Não são necessárias palavras,
o silêncio diz
o quanto gosto de ti.
Saudade
A presença não é necessária,
a ausência enaltece o amor,
apetece a lembrança.
Alento
O corpo traduz as memórias,
amplia o gesto em histórias,
escorrega um abraço no tempo.
Tu sentes?
Ramalhete, as cartas ciganas
espalhadas pelo chão,
para espanto, o coração.
Ardor
Nada fez por merecer,
mas desmerecer a presença,
aquele beijo, ausência.
Desejo
Seguir é tentar destino,
olhei para trás, tão morno
aquele abraço, desatino.
Olhaste?
Não é bom que queira linha reta,
o desalinho é caminho,
ser poesia é ver o avesso.
E gostar
Do acaso
Im (perfeito)
Caso
Amaste?