Por que tanto medo?
Não é o que deseja?
.
Anna sempre chorou tristezas
irremediavelmente triste
sempre foi assim
encolheu-se
em si
.
Fim
retornou a estrada
um percurso longo, em vão
demoradamente, sentiu-se incapaz
chorou copiosamente, sentiu distâncias
.
Sem que ninguém soubesse
quis desistir
Só
I
R
sempre um vazio
um peso buraco
por mais que fosse amada
amando
ante o desejo
o medo
.
gestaria a não existência
fosse possível
repentina
l e n t a
último beijo
sangue a escorrer dos olhos
volta, ausência de vida
vida, ainda assim
a (deus), a brincadeira sórdida
.